As empresas do setor de saúde foram os principais alvos de hackers no segundo trimestre de 2022 globalmente. No período, os casos envolvendo o setor registraram alta de 90% em relação aos três primeiros meses do ano. A alta foi impulsionada principalmente por ataques de ransomware. A tática, que consiste em extorquir companhias por meio do sequestro de dados, voltou a ganhar força.
No segundo semestre de 2022, os ataques de ransomware voltaram a ser a maior ameaça para a segurança digital corporativa, seguido de perto pelo comprometimento de e-mail.
O phishing, fraude focada em enganar usuários para roubar informações pessoais, segue como o principal vetor usado para o acesso inicial aos dados das companhias. No entanto, o comprometimento de serviços remotos externos (como VPNs e ambientes RDP) chegou a até 700% no período.
O fortalecimento do home office na pandemia se reflete nessa maior vulnerabilidade dos serviços remotos externos, por isso é importante que todos os colaboradores da empresa – em trabalho presencial, remoto ou híbrido, sejam instruídos a manter rotinas de segurança como: atualização de antivírus, senhas, etc.